DIA NOVE


O Candelabro. A vela. A luz. A iluminação é elevar-se na luz. Na consciência. A iluminação é tornar-se consciente. E estar consciente é estar em sintonia com o universo, aceitar a existência como ela é e não como gostaríamos que fosse. É estar desperto, verdadeiramente vivo, ressuscitado dos mortos, tanto na aceção de Buda como de Cristo, que, no fundo, ambas visões apontavam o mesmo caminho. A da propagação do amor como forma de “curar” a humanidade doente e adormecida.

A chama é a visão. É a luz na escuridão. A luz que ilumina os altares. É o símbolo do divino. É o símbolo da consciência. A luz da vela não é uma luz estática. Tem alguma oscilação. Varia de cor. Tem uma energia própria. É o fogo do Sol na imensidão do Cosmos. Os seus raios espalham-se em todas as direções. Aquecem o universo. Os nossos corações. A visão da consciência.

 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

3 ABRIL

DIA DOIS

CENTERING THE VOID